PRESENTES SOLIDÁRIOS 2012 | ANGOLA XL
PRESENTES ANGARIADOS | 13
Parceiro | Cáritas Angola
Locais de entrega | Províncias do Bié, Huambo, Benguela e Luanda
A quem se destina | Parteiras que trabalham em 60 unidades de saúde ligadas à Igreja Católica, que se encontram em formação no projecto Forvida – Formação para a Vida
Para que serve | Para equipar as parteiras com equipamentos e materiais essenciais para estas acompanharem as mulheres grávidas no período pré-natal, durante o parto e após o parto, assim como os bébés logo após o nascimento, promovendo a saúde materna e infantil e evitando a morte de mães e crianças.
Saiba mais sobre o Projeto FORVIDA
O Projeto FORVIDA – Formação para Vida pretende ter um impacto positivo e duradouro na diminuição da mortalidade materno-infantil em Angola. Com esse propósito, aposta em dois objetivos complementares:
Melhoria das competências técnicas de recursos humanos de saúde nas províncias de Luanda, Benguela, Huambo e Bié;
Reforço da cultura de coordenação e partilha de informação e boas práticas entre os sub-sistemas de saúde público e da Igreja Católica em Angola.
Através de planos de formação adaptados às necessidades efetivas de três públicos alvo distintos – Enfermeiros, parteiras e responsáveis de unidades de saúde-, o projeto FORVIDA pretende formar e acompanhar 225 recursos humanos de saúde nas províncias de Luanda, Benguela, Huambo e Bié provenientes de 75 unidades de saúde (60 unidades de saúde ligadas à Igreja Católica e 15 ligadas ao Estado). A parceria estabelecida com a Escola Superior de Enfermagem São Francisco das Misericórdias confere uma validação académica de qualidade aos conteúdos programáticos das formações, que será reconhecida e certificada pelo Ministério da Saúde de Angola.
A mudança de práticas e a melhoria desempenho destes recursos humanos, assim como uma abordagem integrada que visa, simultaneamente, cuidados de saúde e melhorias de gestão, terá um impacto real na performance das unidades de saúde, melhorando a qualidade dos serviços prestados aos utentes e em particular às mulheres e crianças. No sentido de promover um maior acesso ao conhecimento no âmbito da saúde, o projeto prevê também o equipamento e dinamização de 6 Bibliotecas Azuis (biblioteca da Organização Mundial da Saúde com recursos bibliográficos essenciais na área da saúde materno-infantil).
No sentido de colmatar a escassez de dados relativos à saúde, e com base na metodologia já testada no terreno, o projecto FORVIDA irá dar continuidade também ao diagnóstico nas restantes 13 Dioceses/Províncias. Este trabalho permitirá a elaboração de estudos de caso de boas práticas.
Finalmente, o projeto promove também uma maior articulação entre os atores públicos da saúde, nomeadamente o Ministério da Saúde (MINSA), as Direções Provinciais de Saúde, e a sociedade civil, em particular as estruturas da Igreja Católica, nomeadamente a Comissão Episcopal da Saúde e as Comissões Diocesanas da Saúde. Espera-se que uma maior concertação entre atores possa conduzir à aprendizagem mútua, partilha de boas práticas e influenciar as políticas públicas de saúde em favor dos mais pobres, numa lógica de uma maior equidade no acesso a serviços de saúde de qualidade.